Um estudo publicado recentemente por pesquisadores da Escola de Medicina de Hannover, na Alemanha, comprovou a eficácia da toxina botulínica (botox) para o controle de emoções negativas em pessoas com personalidade limítrofe, a chamada borderline, além de reafirmar as evidências de seu potencial para o tratamento da depressão.
Outra descoberta é a de que a toxina botulínica é capaz de bloquear a liberação de neurotransmissores responsáveis pela dor, sendo eficiente no tratamento de dores de cabeça severas, como as provocadas pela enxaqueca, o que aumentou ainda mais a procura pelo toxina botulínica no mercado. No Brasil, estima-se que sejam feitas mais de 300 mil aplicações em homens e mulheres por ano.
Além do estudo alemão, outra pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, em San Diego, nos EUA, que analisou o efeito do composto em 40 mil pessoas que receberam as injeções por oito motivos diferentes, constatou que as pessoas que receberam as aplicações também tinham menos propensão a desenvolver depressão.
Para reforçar os benefícios do toxina botulínica para a autoestima, ainda existe a teoria do “feedback facial”. De acordo com essa teoria, as nossas expressões faciais geram um feedback para o nosso sistema nervoso. Então, quando você se expressa negativamente, acaba reforçando esses sentimentos.
No entanto, a nova descoberta não é consensual. Muitos cientistas discordam que a toxina botulínica seja empregada como panaceia para casos graves de depressão, principalmente em substituição a outros tratamentos e medicamentos. Antes de qualquer tratamento, procure o seu médico dermatologista e tire todas as dúvidas.